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Estádios Sustentáveis e Ecoarenas

Com os projetos para a Copa de 2014, o Brasil pode vir a ser o primeiro país do mundo a ter feito todo o campeonato em estádios sustentáveis.

Com os projetos de estádios da Copa de 2014 andando a todo vapor, Fifa e arquitetos propõem a construção das chamadas ecoarenas. Esse momento único pode marcar o Brasil como o primeiro país do mundo a ter feito todo o campeonato mundial de futebol em estádios sustentáveis.

Ecoarenas?
De acordo com o sistema norte-americano de certificação Leed, ainda não é possível criar um estádio verde, pois não existem recomendações para esse tipo de edifício.
As recomendações da entidade mundial do futebol estão em uma cartilha de 125 páginas, com orientações em aspectos como visibilidade, acessos, dimensões. Na página 17, um dos tópicos do primeiro capítulo é a sustentabilidade, que a Fifa chama de “green goal” (meta verde). “As metas principais do programa são a redução do consumo de água potável, a eliminação e/ou redução de resíduos, a criação de sistema de energia mais eficiente e o aumento da utilização de transportes públicos” nos eventos da entidade.
 
Green Goal?
O green goal surgiu durante os preparativos para a Copa da Alemanha e orientou a especialização dos escritórios de arquitetura daquele país. Está aí por que conseguiram muito trabalho no Mundial da África do Sul, em 2010. E no Brasil também: por enquanto, em quatro dos 12 estádios há participação germânica. É uma briga de foice ainda em curso, atrás de honorários avaliados por baixo em 3 milhões a 4 milhões de reais. Com a sustentabilidade presente no pacote da Fifa, todas as propostas tiveram que incluí-la.
 
Projeto do Estádio Beira-Rio
Em muitos casos, como o de Porto Alegre, não havia de antemão uma determinação dos contratantes em relação a edifícios verdes. 
O Beira-Rio terá coleta e reutilização da água da chuva, ciclovia, ancoradouros de barcos e pisos permeáveis. O Internacional, dono do estádio, já faz reciclagem de lixo e estuda-se ainda “a utilização de compostagem das aparas do corte do gramado, produzindo fertilizantes a partir dos resíduos da manutenção do campo”.
 
 
 
 
 
Texto de Fernando Serapião
Publicada originalmente em PROJETODESIGN
Edição 354 Agosto de 2009

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